domingo, 25 de abril de 2010

elvis nao morreu!!!rsrs











olha que vc perdeu amiga...foi otimooooooooooooooooo
PS: ganhei até lenço do rei...rsrsrsr
bjs

terça-feira, 13 de abril de 2010

Diário da viagem - Parte I

VERSAILLES - CARRUAGEM DE APOLO

30/03/2010 –


Embarque em vôo da TAP, com conexão em Lisboa.
De início é importante avisar que a fila no check in do aeroporto internacional de Brasília – Juscelino Kubitscheck – estava enorme. Maior, só a do check in da Webjet...






Chegamos ao balcão e fomos atendidas por um funcionário da TAP muito simpático e atencioso. Evidentemente brasileiro. Marcamos nossos assentos (13A, 13B e 14A). Tiramos foto desse momento histórico e fomos para o embarque.








Na Polícia Federal, tivemos nossos passaportes verificados, tendo sido autorizado nosso ingresso no salão de embarque muito rapidamente.
Óbvio que, como 99% de quem viaja para o exterior, passamos momentos muito agradáveis no FreeShop. Testamos quase todos os perfumes e anotamos alguns preços:
Kouros: 100ml – U$ 65 e 50ml – US 47.
Eau Armani: 50ml – U$ 50.
Eau Armani pour homme – 50ml – U$ 64.
Chance de Chanel: 100ml – U$ 92.
Ange ou Démon: 100ml – US 82 e 50ml – U$ 57.
Puma: U$ 42 (o que é Puma?)
Poison (violeta): 100ml – U$ 90.

Compramos chocolates, amendoins e chicletes. Depois disso, fomos ao embarque propriamente dito, que já estava em andamento.
Não entramos na fila, pois os assentos já estavam marcados. Então, para quê ficar em pé na desconfortável espera?
Depois de entregarmos o cartão ao funcionário da companhia no portal de entrada, ficamos no corredor, entre o saguão e o finger que nos levaria ao avião, e ali mesmo fizemos fotografias.
Quem apareceu? O simpático funcionário da TAP que, há pouco, fizera nosso check in. Chegou e foi logo dizendo:
- Vocês três novamente? Eu mereço...
Ofereceu-se para nos fotografar, o que aceitamos de imediato.



Foto feita, entramos no finger, e, a seguir, no avião, um A-330.
O vôo estava cheio, mas longe de estar lotado, de sorte que conseguimos poltronas vazias para viajarmos em paz. Cada uma tomou conta de uma fileira. Pudemos nos esticar e dormir com algum conforto, sem ter alguém grudado ao lado.
A decolagem ocorreu com atraso de cerca de 30 minutos.
Durante o vôo o entretenimento era áudio-visual. Nos vídeos, localizados diante de todos os assentos, havia três canais de filmes, além de ser possível optar por música, reportagem ou a telinha do mapa com o avião desenhado em cima.
A escolha dos filmes ficou entre A Mulher Invisível (brasileiro, com Selton Melo), o da Sandra Bullok (do Oscar), o do Richard Gere com o cachorro e o Amor sem Escalas, com George Clooney.
Podíamos optar por assistir com legendas ou dublado em português (de Portugal).
A seguir foi servido o jantar. Frango ou boi. Boi significava “carne seca” ou “charque”, como disse a comissária.
Ficamos com o frango, que veio com um molho (acho que de mostarda). Não estava apetitoso. O frango veio duro como uma pedra, e cortá-lo em pedaços foi tarefa muito difícil. Missão Impossível IV, com certeza.
Após a batalha com a ave, dormi deitada. Minhas amigas também.


EM LISBOA.






Chegamos às 06:00 em ponto. Há que se considerar o fuso horário de quatro horas a mais, ou seja, Lisboa vive quatro horas mais tarde que Brasília, o que significa que, de fato, acordamos e entramos na Europa às 03:00 horas da madrugada – hora oficial do Brasil.
A fila da imigração no aeroporto de Lisboa era qualquer coisa. Muita gente aguardando sua vez de carimbar o passaporte. Ficamos ali uns 40 minutos e chegamos a ver duas pessoas (um rapaz e uma moça) com dificuldades para receber autorização de ingresso na União Européia. O rapaz era brasileiro, mas a moça, não sei. Ambos foram encaminhados para uma salinha em outra área.
Havia uma outra fila, menor, para a qual eram chamadas as pessoas em trânsito para outro lugar e com horário apertado para a conexão. Nessa pequena fila vimos os The Platters no meio das dezenas de anônimos que aguardavam autorização.
Para nós três foi muito rápido. Foi perguntado se era nossa primeira vez em Portugal e na Europa e se iríamos para outro lugar. Só isso.
Nossas malas seguiram direto para Paris, de sorte que ficamos em Lisboa somente com a bagagem de mão. Rezamos para que nossas malinhas realmente fossem para Orly, e não desejassem partir para outros cantos do mundo.
Saímos daquele local e, depois de um cafezinho ainda no aeroporto, ganhamos a rua. A GELADA rua.
Para cumprir nosso roteiro de viagem, elaborado com tanta dificuldade e zelo, nos informamos sobre transporte para a Praça do Rossio. Ficamos sabendo sobre um ônibus (= autobus) que estaria disponível no Aerochato. Isso mesmo: aerochato. Essa palavra é sinônima de “ponto de ônibus no aeroporto”.
Mal chegamos e vimos um AUTOBUS amarelo, tendo o termo CARIS pintado na lataria. Totalmente vazio. Nem pensamos. Fomos logo entrando e perguntando ao motorista, um rapaz bem jovem, como deveríamos fazer para descer na tal praça.
O jovem percebeu nosso sotaque brasileiro e nos atendeu com muita simpatia, informando sobre o itinerário e os horários de ida e de volta daquele ônibus.
(tarifa do Caris: 1,40 euros – paga-se diretamente ao motorista)
Quando percebemos, estávamos lá na Praça. Tudo muito vazio, haja vista o horário.



Depois de muito andarmos, decidimos nos informar sobre a localização da Torre de Belém, e perguntamos a um homem que estava fotografando o Portal da rua Augusta.

Ele também soube, de pronto, que éramos brasileiras, desejando saber de qual lugar. Contamos sobre nossa origem carioca e nossa residência em Brasília. O homem derramou elogios ao Brasil e especialmente ao Rio de Janeiro. Aliás, disse que o RJ é a mais bela cidade do mundo. Márcia completou o comentário dizendo ter ouvido de alguém algo parecido: RJ seria a mais bela cidade feita pela natureza, e Paris, a mais linda feita pelo homem.
Discordei, é claro. Disse-lhe que essa opinião decorria  de não conhecer Brasília, a cidade-monumento, construída por homens e projetada por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.
Paris, cheia de história e de cultura, não é mais bonita que Brasília.
Agora, voltando a Lisboa...
Ponto muito interessante é o Museu dos Coches. Uma visita à história das carruagens e liteiras da época dos grandes reinados. Acreditem: não fazemos idéia do que são aqueles meios de transporte até olharmos para os que estão nesse museu. Tudo muito refinado. Pode-se fotografar e filmar os objetos expostos, mas NUNCA com flash.



O museu tem as carruagens colocadas na parte térrea, e à volta, em um nível acima, tem um mezanino com vitrines e pinturas bastante interessantes de pessoas muito feiosas. Na escadaria que leva para esse mezanino tem uma pintura com moldura redonda retratando uma mulher muito bonita. Só não sabemos quem é ela...




A Torre de Belém fica mais adiante, e, indo a pé, é preciso passar pelo Mosteiro dos Jerônimos. Depois, tem-se que atravessar uma passarela (que pode ser suspensa, sobre a via expressa e o “comboio” – leia-se “linha do trem” -, ou subterrânea).
Não pudemos entrar no prédio da Torre, haja vista estar em obras. Restaurações, hehehe, muitas restaurações.
Entretanto, não foi um tempo perdido, pois a Torre de Belém é belíssima, e transpira história. Imaginem a saída das caravelas dos grandes navegadores portugueses que de lá partiam para o desconhecido (ou para a aventura das descobertas). A Torre é testemunha disso tudo.
Fomos de ônibus até um determinado local, e depois andamos em direção à Torre, quando tivemos a grata surpresa de ver lugares belíssimos como o Mosteiro e outras construções grandiosas e antiqüíssimas.
Pegamos chuva no caminho, mas nada que impedisse nosso prazer de ali estar.


DICAS: Não se iludam: ouro e prata em Lisboa (rua da prata e rua do ouro) não têm preços menores do que no Brasil. Apenas os chapeados têm preços bons, mas também os encontramos em - valores razoáveis no BR. Se for para lá pensando em fazer bons negócios, esqueçam...











TORRE DE BELÉM